Cerca de vinte pessoas morreram e dezenas ficaram feridas, esta terça-feira, em bombardeamentos aéreos contra a cidade de Idlib, controlada por rebeldes sírios.
Segundo residentes, citados pela agência Reuters, os aviões eram provavelmente russos e terão realizado cerca de oito ataques.
Entretanto o presidente sírio acusa a coligação americana de ter sido uma ajuda à expansão do Daesh – declarações de Bashar al-Assad a um jornalista que lhe perguntava se está grato ao governo belga pelos seis caças F-16 que combatem o Daesh na Síria:
“Não houve nenhuma operação contra o Estado Islâmico. A coligação americana contra o Daesh não passou de uma operação de cosmética, uma cortina de fumo que permitiu ao Estado Islâmico expandir-se. Por outro lado, é uma operação ilegal, porque foi lançada sem que o governo sírio tenha sido consultado ou a tenha autorizado”, disse Bashar al-Assad.
Aviões da coaligação liderada pelos Estados Unidos lançaram também uma série de ataques contra um bastião dos jihadistas, muitos deles anteriormente ligados à Al Qaeda.
A população de Idlib aumentou com a chegada dos milhares de combatentes sírios e suas famílias evacuados das zonas de Damasco e de Aleppo reconquistadas pelo governo sírio nos últimos meses.
As delegações da Rússia, Irão e Turquia reunidas na segunda-feira em Astana, para definir o mecanismo de controle do cessar-fogo na Síria, planeiam mais uma sessão de negociações na capital do Casaquistão nos dias 15 e 16 de fevereiro, antes da reunião prevista para 20 de fevereiro, em Genebra, de representantes do governo e dos grupos da oposição.