Rodeado de milhares de pessoas, o antigo presidente catalão Artur Mas apresentou-se em tribunal em Barcelona para enfrentar o início do processo sobre a organização do referendo à independência da Catalunha de 9 de Novembro de 2014.
Na altura a consulta popular tinha sido proibida pelo Tribunal constitucional.
Também sentadas no banco dos réus, estão a antiga vice-presidente, Joana Ortega, e a antiga ministra da educação, Irene Rigau.
“A iniciativa política foi minha, como presidente que era do governo da Catalunha. Também foi iniciativa do meu governo mas quero deixar claro que, desde o principio da minha declaração, que as diretrizes chegaram a partir da minha presidencia, por isso, de mim mesmo”, explicou em tribunal Artur Mas.
À Barcelone, milliers de personnes devant le Palais de Justice avant le procès d’Artur Mas pour désobéissance pic.twitter.com/wUNPiu0ydB— Michaëla Cancela (@michaelacancela) 6 février 2017
As autoridades catalãs afirmam que na altura 80 por cento dos eleitores votaram pela independência num voto sem validade legal.
A procuradoria pede 10 anos de proibição de Mas assumir cargos públicos.
O atual presidente da Catalunha, Carles Puigdemont, prometeu um referendo vinculativo para setembro.