Cresce a tensão no leste da Ucrânia. Kiev e os independentistas pró-russos trocam acusações.
As duas fações acusam-se mutuamente de perpetrarem ataques e reportam pesadas perdas, nas últimas horas.
Serious concern about the dire humanitarian & human rights situation of civilians in eastern #Ukraine https://t.co/iK4B9TBbdp— UN Human Rights (@UNHumanRights) February 3, 2017
Segundo a Reuters, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que esperava que os rebeldes tivessem munições suficientes para resistirem aos avanços das forças de Kiev.
A porta-voz do Ministério, Maria Zakharova, russo dos Negócios Estrangeiros acusou o Governo ucraniano. “Hoje em dia, Kiev não expressa preocupações sobre uma nova radicalização da crise. Kiev não expressa preocupações sobre as consequências humanitárias. Eles não assumem qualquer responsabilidade pelo que está a acontecer e, sem qualquer vergonha, ostentam as manobras das suas forças militares em Donbass”, informou.
Do lado de Kiev, o presidente, Petro Poroshenko, apontou o dedo a Moscovo e culpou os russos pelo escalar das hostilidades nos arredores da cidade a Avdiyivka, no leste da Ucrânia.
As autoridades afirmam que os combates, das últimas horas, provocaram o maior número de baixas, dos últimos meses.
“Desde o verão passado que não observávamos atividades militares tão intensas. As operações de combate do inimigo são reportadas ao longo de quase toda a linha de conflito em três direções diferentes: Mariopol, Donetsk e Luhansk”, informou o porta-voz do exército ucraniano, Oleksandr Motuzyanyk.
A embaixadora dos Estados Unidos da América, nas Nações Unidas, acusou a Rússia de fomentar o aumento da violência no leste da Ucrânia.
Nikki Haley avisou Moscovo que as sanções não serão levantadas até que a Rússia devolva a Península da Crimeia à Ucrânia.
Com: Reuters