Desde o início da preparação, o técnico Rogério Micale tem batido na tecla de que o Sul-Americano Sub-20 é uma competição na qual, invariavelmente, o grupo inteiro será bastante utilizado. Isto acabou se tornando realidade antes mesmo do término da primeira fase. Em três jogos, 21 dos 23 jogadores já estiveram em campo.
Este fato se deu por conta da proximidade entre as partidas. Em seis dias, o Brasil jogou três vezes. Ao término da primeira fase terá feito quatro jogos em oito dias, com tempos de descanso entre um e outro de menos de 48 horas em algumas ocasiões. Foi o que ocorreu entre a segunda e terceira rodada.
Some-se a isso a questão dos cartões amarelos. Com dois um jogador está suspenso automaticamente da partida seguinte. Foi o que aconteceu com os zagueiros Lucas Cunha e Lyanco, e acontecerá com o meia Douglas para o próximo jogo, contra a Colômbia, na terça-feira (24).
Até o momento, apenas os goleiro Lucas Perri e Cleiton não entraram em campo neste Sul-Americano do Equador. O time titular também não foi o mesmo em nenhuma partida, e certamente não será o mesmo diante da Colômbia, visto que Douglas, presente nos onze iniciais até então, está suspenso.
Foi justamente este rodízio que mostrou a força do elenco brasileiro. A comprovação desta qualidade veio com a classificação para o hexagonal final com duas rodadas de antecedência para o fim da primeira fase.
- Nosso grupo é muito forte e demonstrou isso. Todos que entram dão conta do recado e boa parte do nosso trabalho é manter todos em ritmo e condições de jogo para que aproveitem suas oportunidades - comemorou Rogério Micale.
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