Quatrocentas reuniões, dezenas de líderes mundiais e quatro dias para tentar encontrar soluções para alguns dos grandes desafios do planeta.
No primeiro dia do Fórum Económico Mundial, em Davos, na Suíça, nem mesmo o ator Matt Damon – que fez a deslocação para tentar angariar 55 milhões de dólares para a organização Water.org – escapou aos comentários acerca da investidura iminente de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos.
Damon disse que não sabe “quanto interesse ou tempo ele passou em países em vias de desenvolvimento, ou a ocupar-se desse tipo de assuntos, mas é preciso dar-lhe o benefício da dúvida. Até um certo ponto, o trabalho não depende dos ventos políticos, por isso é preciso continuar a fazê-lo”.
A Davos foi também o assessor de Trump, Anthony Scaramucci, com a missão de promover o presidente-eleito como um “messias” dos mercados financeiros.
Scaramucci afirmou que Trump “pode ser uma das últimas e grandes esperanças para o globalismo, porque está focado em algo que é preciso solucionar internamente nos Estados Unidos, para criar um mercado com maior vigor”.
O que é certo é que a chegada de Trump à Casa Branca vai mudar significativamente o “rosto” dos Estados Unidos, com consequências ainda imprevisíveis para o resto do mundo. A enviada da euronews, Sarah Chappell, sublinha que “no primeiro dia em Davos os delegados centraram-se nas mudanças geopolíticas que atravessa atualmente o planeta. O segundo dia, começa com um painel sobre o multiculturalismo, apresentado pela jornalista Isabelle Kumar, da euronews”.