Milhares de pessoas voltaram a manifestar-se este domingo em frente ao palácio presidencial, na Cidade do México, contra a subida dos preços dos combustíveis. O presidente Enrique Peña Nieto tornou-se o alvo da contestação popular, depois do governo ter decidido aumentar, a 1 de janeiro, entre 16 e 20 por cento os preços do gasóleo e da gasolina.
Uma manifestante diz que “isso vai forçar um aumento dos preços dos bens de primeira necessidade, [...] porque se o custo dos combustíveis sobe, também subirá o custo do seu transporte”.
A decisão do poder, com vista a uma futura liberalização dos preços, provocou uma vaga de contestação e uma multiplicação das manifestações por todo o país, degenerando várias vezes em confrontos com as autoridades, atos de pilhagem e vandalismo.