Cientistas encontram crianças resistentes à AIDS na África do Sul.

2016-12-30 7

AFRICA DO SUL — Sessenta por cento das crianças infectadas com o vírus HIV, geralmente morrem dentro de dois anos.

Mas para um seleto grupo de crianças africanas, uma defesa embutida está mantendo o vírus à distância.

Os cientistas descobriram cerca de 170 crianças infectadas pelo HIV na África do Sul que não desenvolveram AIDS apesar de ter altos níveis do vírus em seu sangue.

Eles chamaram as crianças de não-progressores.

As crianças, com 5 anos ou mais, foram infectadas no útero e permanecem saudáveis, mesmo sem receber tratamento antiviral.

Na maioria dos pacientes, o HIV incapacita o sistema imunológico infectando células T CD4 que respondem à ameaça viral.

Maior ativação resulta em uma infecção mais generalizada, muitas vezes levando a AIDS.

Em contraste, baixos níveis de ativação imune são vistos em não-progressores, cujo fraco sistema imunológico não envolve o vírus.

Verificou-se que as suas células T tinham baixos níveis da proteína receptora CCR5 que é utilizada pelo vírus HIV para entrar nas células.

Menos partículas entram, resultando em menos células morrendo.

Isso finalmente impede o vírus de infectar células-alvo, e já foi visto em macacos.

Uma imunidade semelhante é encontrada em uma pequena porcentagem de adultos, mas no seu caso, a montagem de uma forte resposta imunológica é a melhor maneira de vencer o vírus.

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