A Justiça da Argentina indiciou, esta terça-feira, a antiga presidente, Cristina Fernández Kirchner, que governou o país entre 2007 e 2015, por associação ilícita e gestão fraudulenta por alegadas irregularidades na concessão de obras públicas durante o mandato.
O juiz federal Julián Ercolini aceitou a acusação e determinou o congelamento dos bens da antiga governante, avaliados em cerca de 10 mil milhões de pesos (607 milhões de euros).
ÚLTIMA HORA | Un juez argentino procesa a Cristina Kirchner por corrupción y le embarga 666 millones de dólares https://t.co/Irp31ldHYW— EL PAIS América (@elpais_america) December 27, 2016
Kirchner considerou de imediato as acusações dirigidas contra si como “uma formidável manobra de perseguição política”.
As acusações são extensíveis ao empresário Lázaro Báez, que terá beneficiado de contratos irregulares. O proprietário da empresa BTP, está detido desde abril. Báez enriqueceu consideravelmente durante os três mandatos do casal Kirchner.
Ercolini indiciou, também, o antigo ministro das Obras Públicas, Julio de Vido, e o seu secretário de Estado, José Lopez.
Com: EFE; Lusa