Os italianos rejeitaram esta noite a reforma constitucional e com ela o primeiro-ministro Matteo Renzi.
Uma decisão que volta a mergulhar o país na incerteza quanto a novas eleições ou um enésimo governo tecnocrata a nivel interino, encarregue de reformar a lei eleitoral.
Nas ruas de Roma, o ambiente está longe de ser de celebração:
“Na minha opinião, não vai acontecer nada de especial. É como a “guerra de Trump”. As coisas vão continuar na mesma embora espero que algo mude apesar de tudo”.
“Eu votei não para ver o que acontecia. A situação é muito confusa, eu não vejo uma alternativa neste momento de um ponto de vista político. Não sei o que nos espera mas tenho alguma desconfiança, há poucos pontos positivos neste momento”.
“Espero que as coisas melhorem agora que já estamos na ruina com a reforma das pensões. Foi terrível em especial para os mais jovens que estão numa situação desastrosa, esperemos que as coisas melhorem”.
Na imprensa desta manhã, o editorial do jornal La Reppublica fala de uma “vitória com muitos pais”, quando a oposição, da direita aos populistas do “Movimento cinco estrelas” e mesmo alguns membros do partido de Renzi tinham apelado ao voto no NÃO na consulta popular.