As autoridades norte-americanas cedem a meses de protestos de ecologistas e índigenas, ao anularem a autorização de construção de um polémico oleoduto no Dacota do Norte.
O corpo de engenheiros do exército norte-americano anunciou ontem que irá explorar uma rota alternativa para o projeto, que deveria cruzar o rio Missouri e um lago artificial, em território da tribo sioux Standing Rock.
“É uma excelente notícia. Nós viemos do estado de Washington para apoiar estes corajosos defensores da água e ontem esperávamos pelo pior, mas esta é a melhor notícia que podia ouvir”.
“O mais importante é a forma como os Estados Unidos cometeram erros relativamente à população indígena da mesma forma que as empresas das Nações Unidas cometem erros e temos que manter-nos juntos e preservar esta área para viver de forma sustentável. Esta é apenas a ponta do iceberg dos temas que afetam o nosso planeta, as nossas vidas e o nosso futuro”.
Desde abril que ecologistas e indígenas tentam travar o início da obra de mais de 1800Km de extensão, denunciando uma violação da terra sagrada dos Sioux, mas também um risco de contaminação para as águas do rio Missouri.