O primeiro-ministro grego Alexis Tsipras promete melhorar as condições dos refugiados acolhidos no país, após a morte de duas pessoas num campo da ilha de Lesbos.
Uma sexagenária de nacionalidade iraquiana e o neto de seis anos morreram ontem no campo sobrelotado de Moria, na sequência de um incêndio provocado pela explosão de uma botija de gás.
Um residente afirma:
“Eles não se preocupam com os refugiados, eles pensam que não somos seres humanos, que somos animais. Mas nós somos seres humanos”.
Outras dez pessoas ficaram feridas no incidente.
O combate às chamas foi marcado por alguns confrontos esporádicos entre a polícia e refugiados.
Os campos da ilha de Lesbos acolhem atualmente cerca de 6 mil refugiados, cerca do dobro da capacidade máxima das instalações.
O governo de Atenas tinha ontem voltado a apelar à ajuda europeia, quando apenas 30 de 400 funcionários fronteiriços prometidos por Bruxelas, foram até agora mobilizados para o território.