Geert Wilders nega ser racista e pede respeito pela liberdade de expressão.
No discurso de encerramento do seu julgamento, o deputado da extrema-direita holandesa reafirmou a inocência face às acusações de incitação ao ódio e pediu ao tribunal que não lhe retire “a única liberdade” que lhe resta, dizendo que vive há uma década “rodeado de medidas de segurança”.
Wilders é julgado pelas declarações feitas em 2014 durante as eleições municipais em Haia, quando prometeu uma Holanda com “menos marroquinos”.
O veredito é esperado para 9 de dezembro. A procuradoria pede a aplicação de uma multa de cinco mil euros.