O presidente eleito dos Estados Unidos da América vai encontrar-se, em breve, com o chefe de Estado chinês.
De acordo com o gabinete de Donald Trump, após uma conversa telefónica com Xi Jinping, os dois estabeleceram uma “clara perceção de respeito mútuo”.
China's Xi tells Trump cooperation is only choice https://t.co/29SSgs8sdX pic.twitter.com/1ItOFf3VsG— Reuters Top News (@Reuters) November 14, 2016
Isto, depois de na campanha eleitoral, Trump ter proposto aumentar, em 45%, os impostos sobre produtos chineses e de ter ameaçado retirar Washington dos acordos de Paris, ratificados por Barack Obama e Xi Jinping, e que visam fomentar medidas de combate ao aquecimento global.
A poucos dias após a vitória, Donald Trump anunciou, já, quem vai dirigir toda a administração da Casa Branca.
A escolha recaiu sobre Reince Preibus, um veterano de Washington.
Para liderar a estratégia da sua administração, Trump escolheu Stephen Bannon, o diretor de campanha e o responsável pelo portal de informações conservador “Breibart News”.
Numa entrevista a uma televisão norte-americana, Donald Trump anunciou já que pretende deportar ou prender entre dois a três milhões de imigrantes ilegais.
“O que vamos fazer é encontrar as pessoas que são criminosas ou têm registo criminal, membros de gangues, traficantes de drogas – provavelmente dois milhões, até podem chegar a três milhões – (...) e ou vamos expulsá-las do nosso país ou vamos encarcerá-las”, assegurou Trump.
Na mesma entrevista, o presidente eleito admitiu, ainda, que o muro que, durante a campanha, prometeu construir na fronteira com o México, pode ser parcialmente substituído por uma cerca.
Trump says 'certain areas' of border wall with Mexico could be fence https://t.co/Xqph992sdt pic.twitter.com/EoUECiCaNP— Reuters Top News (@Reuters) November 13, 2016
Cerca ou muro, o governo mexicano já garantiu que não irá financiar a sua construção.