Um ano após os atentados de Paris, a França homenageou as vítimas no mesmo local de uma das ações de 13 de novembro.
Milhares de pessoas cumpriram um minuto de silêncio no estádio de França, durante o jogo entre a seleção nacional e a equipa da Suécia.
Há quase um ano, três suicidas tinham deflagrado as cargas explosivas, à entrada do estádio, durante um jogo entre a França e a Alemanha, provocando a morte do português Manuel Dias de 63 anos.
Para o presidente francês, François Hollande, “a ameaça continua a existir, as pessoas têm receio, e nós pensamos nela a cada segundo. Precisamos de agir, de tomar medidas enquanto preservamos as nossas liberdades, mas nada vai ser como antes e precisamos de ser mais fortes do que nunca”.
O evento desta sexta-feira, sob fortes medidas de segurança, deu início a um fim de semana de cerimónias para assinalar o aniversário dos atentados que provocaram 130 mortos.
Um adepto da equipa francesa afirma:
“Nós não precisamos de ter medo, sinto-me seguro, há pessoas que nos revistam e não precisamos de viver com medo, precisamos de avançar”.
As cerimónias prosseguem este sábado com a reabertura da sala de espetáculos do Bataclan, com um espetáculo do cantor Sting.
Um ano depois, o país permanece sob estado de emergência. Uma sondagem publicada ontem revela que 70% dos franceses rejeitam pôr em causa as suas liberdades em nome da luta antiterrorista.