Os serviços antiterroristas belgas identificaram aquele que julgam ser o cérebro dos atentados de Paris e de Bruxelas na Síria.
O misterioso “Abu Ahmad” será, afinal, Oussama Ahmad Atar, um belgo-marroquino de 32 anos, detido no Iraque, em 2005, por entrada ilegal no país.
Is Belgische jihadi de mysterieuze “Abou Ahmad” in onderzoek naar aanslagen Brussel en Parijs? https://t.co/xj1IQykb7S #hln pic.twitter.com/cyIGK4q9Vs— HLN.BE (@HLN_BE) November 8, 2016
Cinco anos mais tarde, uma campanha internacional apoiada por deputados belgas e pela Amnistia Internacional reclamou a sua libertação por questões de saúde (um alegado cancro do rim) e o próprio governo belga pediu a sua libertação ao Iraque, o que aconteceu em 2012.
Mas assim que regressou à Europa, Atar desapareceu dos radares dos serviços secretos. Ter-se-á infiltrado nos territórios controlados pelo Estado Islâmico.
As autoridades suspeitam agora que, a partir da Síria, “Abu Ahmad” tenha recrutado os dois iraquianos que detonaram os explosivos junto do Estádio de França.
Seul son nom de guerre est connu : le rôle-clé du mystérieux “Abou Ahmad” dans les attentats de Paris https://t.co/Hy17RoG5o9 #AFP— Agence France-Presse (@afpfr) April 28, 2016
O nome de “Abu Ahmad” surgiu, pela primeira vez, na investigação um mês depois dos atentados de Paris, quando o argelino Adel Haddadi e o paquistanês Mohamed Usmna foram detidos num campo de refugiados, na Áustria.
É igualmente suspeito de ter tido um papel ativo nos atentados de Bruxelas, em março.