Com Lusa
A quatro dias das eleições presidenciais nos Estados Unidos, pouco mais de dois pontos separam a candidata Democrata, Hillary Clinton, do rival Republicano, Donald Trump.
Segundo a mais recente sondagem da Real Clear Politics, Clinton mantém a liderança, com 47% das intenções de voto, enquanto Trump chega agora aos 45,3%.
Ambos candidatos dão assim tudo por tudo numa campanha muito Americana.
A mulher do candidato republicano, Melania Trump, entrou formalmente na campanha, já na reta final, com um discurso centrado nos valores tradicionais, para tentar apagar a imagem machista do marido e garantir-lhe mais votos femininos.
Melania marcou presença no decisivo estado da Pensilvânia, onde as sondagens apontam para um empate.
A candidata a primeira-dama recordou a infância na Eslovénia comunista, onde “América era a palavra para definir a liberdade e a oportunidade”, e quanto a inspirava, aos dez anos, a presidência do republicano Ronald Reagan (1981-1989).
Do lado Democrata, o atual ocupante da Casa Branca, Barack Obama, encarregou-se de galvanizar as forças democratas naquele que será talvez o Estado mais importante no escrutínio de 08 de novembro: a Florida.
Alertando para o perigo que representaria, na sua opinião, uma Presidência Trump, Obama ironizou longamente sobre o magnata nova-iorquino do imobiliário, a sua carreira, a sua atitude, o seu estilo: “Não queiram confiar armas nucleares a uma pessoa que se irrita por causa de um ‘sketch’ humorístico do ‘Saturday Night Live’”.