A ação da Rússia de apoio ao regime da Síria é um dos temas centrais da cimeira da União Europeia, que começou esta quinta-feira, em Bruxelas.
À chegada à reunião, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, disse que “hoje não se trata de decisões, mas quero sublinhar que a União Europeia deve manter todas as opções em aberto, incluindo sanções”.
Por seu lado, o Presidente da França também não descarta uma posição diplomática mais musculada contra o governo de Vladimir Putin por causa dos bombardeamentos de Aleppo.
François Hollande disse que “todas as opções estão em aberto, enquanto não houver uma trégua que seja respeitada, enquanto houver esta vontade de esmagar a cidade de Aleppo, uma cidade mártir”.
Também muito ativa na construção de um consenso na União Europeia sobre este tema, a chanceler alemã, Angela Merkel, disse que “espero que nós, enquanto Conselho Europeu, sejamos capazes de deixar claro que o que está a acontecer em Aleppo com o apoio da Rússia é algo completamente desumano”.
Outro tópico da agenda é o Brexit, sendo que a primeira-ministra britânica participa pela primeira vez numa cimeira da União.
Theresa May referiu que “o Reino Unido vai sair da União Europeia mas continuará a desempenhar plenamente o seu papel até à saída e seremos um parceiro forte e independente depois da saída”.
O bloqueio do governo regional da Valónia ao acordo de comércio União Europeia-Canadá deixou a Bélgica em “maus lençóis” junto dos outros 27 países.
O primeiro-ministro belga, Charles Michel, disse que “esperamos uma resposta do governo da Valónia, quanto mais rápida melhor, e espero de coração que haja uma clarificação nas próximas horas ou dias”.