Um protesto pacífico contra o Governo etíope em Bishoftu, a cerca de 40 quilómetros a sul da capital, terá terminado com centenas de mortos.
#IrreechaMassacre: Acc Jawar_Mohammed in addition to 120 bodies at Bishoftu hospital.175 bodies transported to AA pic.twitter.com/ba0eDUHWWk”— #Oromo (RealOromo) 2 octobre 2016
O número de vítimas mortais ainda não é claro. A oposição fala em pelo menos 50, mas fontes médicas admitem que possam chegar às 300. O governo já confirmou, em comunicado, a morte de várias pessoas em Oromia – a província que rodeia Adis Abeba, mas não avançou com números.
Ao que tudo indica, as pessoas terão morrido esmagadas.
#IrreechaMassacre | #Ethiopia turned #Syria by #TPLF genocidal regime as the rest of the world continues deliberate silence. #OromoProtests pic.twitter.com/FQVeg32jul— Ethio Sunshine (@Ethio_Sunshine) October 2, 2016
Para dispersar a multidão, a polícia lançou gás lacrimogéneo e disparou para o ar. Uma situação que de acordo com testemunhas terá gerado o pânico. Muitas pessoas acabaram por cair em valas.
A hipótese de repressão policial ainda não foi descartada. Recorde-se que a Etiópia tem sido palco de intensos protestos desde novembro de 2015. Desde então, mais de 500 pessoas terão sido mortas, vítimas da repressão policial.
Na origem das manifestações está a aprovação de um plano urbanístico para expandir Adis Abeba, que coloca em risco as terras de cultivo do povo Oromo, o maior grupo étnico do país.
#OromoProtests DC rally, countless people attended it Sep 29,2016 #Ethiopia pic.twitter.com/oN3uT0PnFe— Ethiopian Press (@abenezer_a) September 29, 2016