Enquanto as bombas não param de cair no norte da Síria, noutros países, como na Alemanha, em Inglaterra, em França, na Holanda, na Turquia na Argentina ou no Canadá, houve diversos protestos de rua contra o regime de Bashar al-Assad e a intervenção russa no conflito sírio. Este sábado, 1 de outubro, foi decretado por algumas organizações não-governamentais como “Dia Global de Ira por Alepo.”
Pelo menos 26 cidades associaram-se a este protesto pela Síria. Em Berlim, os manifestantes apelaram às Nações Unidas e ao governo alemão para ajudarem os sírios que combatem o regime.
Pela noite, o apelo teve eco no Ministério dos Negócios Estrangeiros germânico. Pelas redes sociais, o ministro Frank Walter Steinmeier exigiu: “o bombardeamento de Alepo tem finalmente de parar! Quem diz querer combater terroristas, não ataca hospitais! Precisamos de um cessar-fogo em Alepo tão rápido quanto possível!”
FM #Steinmeier: We need a ceasefire for #Aleppo as quickly as possible! #Syria 2/2— GermanForeignOffice (@GermanyDiplo) 1 de outubro de 2016
Em Istambul, na Turquia, o protesto focou-se mais nos bombardeamentos sobre Alepo, com o governo de Tayyp Erdogan a decidir manter a operação militar na Síria e também no Iraque, no combate a qualquer grupo terrorista que represente perigo para o país, lê-se num artigo da agência Anadolu.
Em Inglaterra, cerca de duas centenas de pessoas desfilaram pelas ruas de Londres também em protesto contra os bombardeamentos em Alepo. Um dos participantes da marcha pela capital britânica foi o fundador da campanha Solidariedade Síria. Abdelaziz Almashi condena também a ação da comunidade internacional pela inércia: “Enquanto veem Bashar al-Assad e o Irão a cometerem crimes contra a humanidade na Síria e a violarem leis internacionais, vocês não fazem nada. Por isso, também são culpados.”
No Canadá, o protesto contra os alegados “criminosos de guerra em ação na Síria” decorreu diante do consulado da Rússia, em Toronto (foto exatamente em baixo). Mas houve mais cidades, algumas registadas em imagens um pouco mais abaixo.