Ataques aéreos com uma ‘destruição sem precedentes’. O novo capítulo dos cinco anos e meio de guerra na Síria é contado por testemunhas civis, citadas pela agência Reuters.
Aviões lançam a morte e a destruição na devastada Alepo. A operação militar pró-governamental para reconquistar a cidade aos rebeldes, anunciada na quinta-feira, segue adiante e com dezenas de mortos em pelo menos dois dias.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos, sedeado no Reino Unido, anunciou existirem pelo menos 47 mortos, incluindo cinco crianças. A organização Defesa Civil, no lado rebelde, faz referência a mais de 100 mortos.
O exército sírio diz que apenas tem como alvo as posições rebeldes na cidade e nega estar a atingir civis.
#Aleppo: 81 #Syria|n civilians confirmed killed by #Assad & #Russia|n airstrikes in #Aleppo City today. pic.twitter.com/0w6cBb3P0W— WorldOnAlert (@worldonalert) 23 septembre 2016
A violência desenfreada no terreno emerge como um obstáculo difícil de ultrapassar no plano diplomático, com a Rússia e os Estados Unidos travados por uma ausência de sintonia política.
Um desentendimento esbatido com o acordo de cessar-fogo do dia nove, que ergueu alguma esperança e que foi queimado por completo na segunda-feira com o bombardeamento da coluna humanitária das Nações Unidas e que ninguém assumiu responsabilidade.
