Suspeito de ataque em Nova Iorque foi capturado

2016-09-19 205

Suspeito de ataque em Nova Iorque foi capturado Ahmad Khan Rahami era procurado por causa das bombas de Manhattan. Obama confirma detenção.

Ahmad Khan Rahami, de 28 anos, procurado por ligação à explosão em Manhattan, foi capturado pelas autoridades americanas. A polícia de Nova Iorque montou uma autêntica caça ao homem para apanhar Ahmad Khan Rahami. Acabaram por apanhá-lo após um tiroteio em Linden, Nova Jérsia.

Durante o confronto, tanto o suspeito como dois agentes policiais ficaram feridos. As televisões mostraram em direto Ahmad a ser levado para uma ambulância, deitado numa maca. Ahmad, de 28 anos, é suspeito de estar relacionado com a explosão no bairro Chelsea, em Manhattan.

O sujeito vive em Nova Jérsia e terá nascido no Afeganistão, tendo já obtido a nacionalidade norte-americana. As autoridades tinham advertido que o suspeito estaria armado e era considerado perigoso.

O governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo, em conferência de imprensa, também confirmou que poderá haver uma ligação entre a explosão desde domingo em Chelsea e as restantes bombas que foram encontradas em Nova Iorque e em Nova Jérsia.

Obama reage aos ataques Barak Obama dirigiu-se ao país para falar dos atentados terroristas das últimas horas. O Presidente do Estados Unidos confirmou a detenção do principal suspeito dos ataques em Nova Iorque e sublinhou que as investigações do FBI "estão a decorrer". Disse ainda não haver, nesta altura, ligação estabelecida entre o ataque com faca no Minnesota e o que se passou em Nova Iorque onde explodiu uma bomba e foram encontradas várias outras por detonar.

Obama deixou uma mensagem de confiança. "Os extremistas, incluindo o Daesh, não podem determinar o nosso estilo de vida". "Ameaça terrorista é real, a nossa determinação também"

A candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, sublinhou hoje que a ameaça terrorista no país é real, tal como é a sua determinação em combatê-la, após os atentados do fim de semana em Nova Iorque e Nova Jérsia. Hillary apelou para mais esforços em matéria de recolha de informações secretas e afirmou, em conferência de imprensa, ser a única dos dois candidatos à presidência dos Estados Unidos a ter "estado associada a decisões difíceis" visando a eliminação de terroristas.

A ex-secretária de Estado norte-americana insistiu no seu "plano global contra a natureza evolutiva desta ameaça". Ao contrário do candidato republicano, Donald Trump, que durante o fim de semana insistiu na ligação entre terrorismo e imigração, e cuja demagogia Hillary condenou, esta instou os norte-americanos a não cederem ao medo.

"Acima de tudo, quero dizer aos norte-americanos: sejamos vigilantes, não tenhamos medo. Enfrentámos ameaças no passado. Sei que enfrentaremos este novo perigo com a mesma coragem e a mesma prudência.

Escolhemos a determinação, não o medo", declarou. Clinton insistiu também na necessidade de "trabalhar de forma próxima com os aliados e parceiros" na luta contra o terrorismo. Trump acusa Obama e Hillary de minimizarem o terrorismo Também o candidato republicano às presidenciais americanas reagiu ao atentados das últimas horas.

Trump acusa a atual administração de Obama e a candidata democrata de "minimizarem a ameaça representada pelo Daesh e outros grupos terroristas".

Donald Trump vai mais longe e acusa as autoridades de não fazerem detenções de pessoas suspeitas de terrorismo por "medo de parecer mal" e diz que, com ele na Casa Branca, haverá um endurecimento no tratamento destes casos. O candidato republicano à Casa Branca, vaticinou que "isto só vai piorar".

"Creio que é uma coisa que pode acontecer... que se calhar ocorrerá cada vez mais e mais em todo o país", declarou o candidato presidencial conservador à estação televisiva Fox. "É uma confusão e é uma vergonha, e vamos ter de ser muito duros (...) isto só vai piorar", observou.

Trump referiu-se igualmente às possíveis "ligações internacionais" destes ataques, que tinham pouco antes sido mencionadas pelo governador de Nova Iorque, Andrew Como, e disse que acredita que existem "múltiplas conexões estrangeiras" devido a pessoas que se estão a infiltrar nos Estados Unidos para cometer atentados. "Pode acontecer que tenhamos muitos grupos [no país], porque estamos a deixar esta gente vir para a nossa nação para a destruir e torná-la insegura para o nosso povo", disse o multimilionário norte-americano, aproveitando para insistir na sua proposta de restringir a imigração.

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