A primeira-dama norte-americana entra na corrida às presidenciais, como o derradeiro trunfo de Hillary Clinton.
Michelle Obama discursou durante um comício numa universidade em Fairfax, na Virginia, para apoiar a ex-secretária de estado face a Donald Trump, afirmando que, “ser presidente não é um programa de telerealidade”.
Michelle defendeu ainda o marido, afirmando que o “nível alto” do mandato de Obama, “por oposição ao baixo nível das acusações”, responde às dúvidas de Trump sobre o país natal do atual presidente.
“É mais do que claro que só há uma pessoa nesta eleição digna de confiança para as responsabilidades que estão em jogo, uma única pessoa com as qualificações e o temperamento para este cargo e essa pessoa é a nossa amiga Hillary Clinton”, afirmou Michelle Obama.
Um discurso frente a uma plateia de estudantes quando os eleitores com menos de 30 anos tinham sido já decisivos para a vitória de Barack Obama na Virgínia, em 2012.
“O que está em jogo é demasiado importante. Precisamos de toda a gente, do máximo de votos para Hillary”, afirma um apoiante.
“Os nossos filhos vão estar muito orgulhosos pois vamos eleger a primeira mulher presidente dos EUA, a Hillary”, sublinha outra apoiante.
Uma plateia seduzida por uma primeira-dama cuja popularidade rivaliza com a de Hillary. A candidata democrata tarda em demarcar-se de Trump nas sondagens, quando mantém apenas uma vantagem de 2% face ao rival.