É mais uma demonstração de força, numa altura em que Pyongyang se prepara para realizar outro teste nuclear.
Esta terça-feira, um bombardeiro norte-americano – com capacidade para transportar armamento nuclear – vai sobrevoar uma zona próxima de Coreia do Norte, à semelhança do que aconteceu em janeiro. Uma manobra com dois objetivos: advertir o regime norte-coreano e demonstrar que a aliança com Seul está mais forte que nunca.
A Coreia do Sul agradece depois do país vizinho ter vindo a público exigir ser reconhecido como uma potência nuclear.
“Os serviços de inteligência sul coreanos e norte-americanos acreditam que a Coreia do Norte se prepara para realizar outro ensaio nuclear na base de Punggye-ri, no nordeste do país” refere a porta-voz da ministra da Defesa sul-coreana, Moon Sang-Gyun.
Na sexta-feira, Pyongyang confirmou ter realizado o quinto teste nuclear. Um ensaio que o primeiro-ministro japonês encara como uma grave ameaça para a segurança do arquipélago.
“A Coreia do Norte realizou dois testes nucleares em apenas nove meses. Isto é inaceitável. Ignorou a comunidade internacional, lançou vários mísseis e alguns caíram na Zona Económica Exclusiva do Japão em agosto e este mês” afirma Shinzo Abe.
Até China, aliada da Coreia do Norte, condenou o ensaio nuclear realizado pelo regime. Pequim defende, no entanto, que as sanções não resolvem a questão.
FM spokeswoman: China is resolutely opposed to nuclear test by North Korea pic.twitter.com/kom16JoPIf— China Xinhua News (@XHNews) September 10, 2016
Os Estados Unidos anunciaram, entretanto, novas sanções financeiras contra o líder norte-coreano, Kim Jong-Un, e mais dez altos responsáveis por violações dos direitos humanos.