Portugal e Espanha continuam a enfrentar importantes incêndios, facilitados pela vaga de calor tardia na Península Ibérica.
Quatro grandes fogos continuavam a progredir esta quinta-feira no noroeste de Espanha, onde as chamas ameaçam várias aldeias. Na região da Galiza, os incêndios já consumiram nos últimos dias mais de 5500 hectares de floresta.
Segundo o ministério espanhol da Agricultura, há também grandes fogos ativos nas regiões das Astúrias, Castela e Leão e Estremadura.
Na localidade de Entrimo, junto à fronteira com Portugal e mais exatamente, o Parque Nacional Peneda-Gerês, um voluntário explica que as “mudanças súbitas” do vento, são uma das principais dificuldades, enquanto um residente afirma que “os meios são limitados, devido à ocorrência de tantos fogos”.
Em Portugal, os incêndios considerados mais preocupantes, segundo a Proteção Civil, eram os que lavravam em Monchique, no Algarve, e no concelho da Guarda.
O de Fóia, no distrito de Faro, mobilizava mais de 400 operacionais, 140 meios terrestres e nove helicópteros e aviões.
Segundo o Instituto Português do Mar e Atmosfera, a passada terça-feira foi o dia mais quente do ano em Portugal continental.