Cerca de 5000 migrantes foram resgatados esta quinta-feira no Mediterrâneo, em quatro dezenas de operações distintas.
Os números são avançados pela guarda-costeira italiana que, apesar de um dia particularmente movimentado no mar, apenas contabiliza uma vítima mortal, depois de ter sido encontrado um corpo sem vida a bordo de um barco pneumático usado por um grupo de migrantes. A grande maioria dos resgatados tinham iniciado a travessia do Mediterrâneo a partir das costas líbias.
Musa Fafani, um migrante recuperado por um navio da ONG Médicos Sem Fronteiras, diz sentir-se “muito feliz, porque a situação em África é muito difícil” e acrescenta que saiu da “Libéria devido à epidemia de ébola, depois de perder toda a família”.
Um porta-voz da guarda-costeira italiana indicou que “o grande número” de tentativas de travessia registadas esta quinta-feira pode explicar-se por ter sido o primeiro dia com boas condições “depois de vários dias de mau tempo no mar, que impediram as partidas da Líbia”.