Em Cleveland, esta segunda-feira, os pré-candidatos à presidência dos Estados Unidos, usaram a tragédia de Orlando para reiterar as suas posições. Em Cleveland, Hillary Clinton voltou a defender o fim da venda de armas de forma indiscriminada no país:
“Acredito que não há lugar nas nossas ruas para armas de guerra. Podemos ter as nossas divergências sobre a legislação no que diz respeito às armas, mas devemos ser todos capazes de chegar a acordo sobre algumas coisas essenciais. Se o FBI está a vigiá-lo por suspeita de ligação terrorista, você não pode comprar uma arma, sem que lhe sejam feitas perguntas”, adiantou Clinton.
Do outro lado da barricada, o pré-candidato republicano criticou a posição de Clinton e defendeu a 2ª emenda. Donald Trump centrou o seu discurso no problema da imigração:
“Não podemos continuar a permitir que milhares e milhares de pessoas entrem no nosso país, muitas delas têm o mesmo processo de pensamento desse assassino selvagem. A única razão pela qual o assassino estava nos Estados Unidos, desde o início, foi porque permitimos que a sua família viesse para cá: isso é um facto e é um facto sobre o qual precisamos de falar”, afirmou Trump.
A única coisa em que os dois adversários concordam é que é preciso acabar com o terrorismo, mas por diferentes meios.