A cidade ucraniana de Odessa recordou, esta segunda-feira, um dos episódios mais mortíferos da revolta do “euromaidan” de há dois anos.
Mais de dois milhares de pessoas concentraram-se junto à casa dos sindicatos, para evocar as 48 pessoas mortas no incêndio do edifício e durante confrontos entre partidários pró-russos e pró-ucranianos.
Uma cerimónia sob alta tensão, marcada por uma forte presença militar e a descoberta de três granadas nas imediações do memorial.
Uma residente afirma, “este é um dia de luta, um dia para recordar aqueles que morreram há dois anos, assassinados de uma forma violenta e traiçoeira”.
O incêndio tornou-se um símbolo de resistência para a população pró-russa, que há dois anos rejeitava a revolta pró-europeia em Kiev.
Uma resistência alimentada pela falta de uma investigação independente aos acontecimentos.
Bruxelas e Moscovo renovaram esta segunda-feira o apelo à Ucrânia para que apure as circunstâncias do sucedido há dois anos em Odessa.