Mau augúrio para as negociações indiretas previstas para arrancar amanhã em Genebra, na véspera do quinto aniversário do conflito devastador na Síria: o regime de Bashar al-Assad excluiu abordar a questão do futuro do presidente, depois da oposição ter afirmado que o processo de transição política no país só pode ser iniciado com “a queda ou morte” do chefe de Estado.
Uma posição expressa pelo líder rebelde salafista Mohammed Alloush; o chefe negociador da oposição síria denunciou também “mais de 350 violações da trégua por parte do regime nos últimos 14 dias”. Para Alloush, “isto prova que o regime violou o cessar-fogo de uma forma que, na realidade, deve ser chamada de não respeito dos compromissos”.
O endurecimento no tom da oposição recebeu uma resposta clara do chefe da diplomacia síria. Walid Moualem afirmou que Assad representa “uma linha vermelha” intransponível nas negociações e criticou mesmo o enviado especial da ONU, Staffan de Mistura, frisando que “nem ele, nem mais n