Momentos depois da estrondosa conquista de Gelsenkirchen, muitos começavam já a pensar na possibilidade de vencer mais uma Taça Intercontinental e de repetir os feitos de 1987. Nessa altura, o adversário foi o Penarol de Montevideo, um gigante do futebol sul-americano e mundial. E desta vez? Como seria?
Estávamos nos 1/4 de final da Taça Libertadores e alguns dos «suspeitos do costume» perfilavam-se como possíveis adversários: São Paulo, Boca Juniors, Santos e River Plate. O...Once Caldas, da Colômbia, começou a dar nas vistas, eliminando o Santos (ex-equipa de Diego). Nas 1/2 finais, o Boca Juniors elimina o rival River Plate e o Once Caldas volta a causar sensação, eliminando o São Paulo (ex-equipa de Luís Fabiano).
Todos pensávamos que a Intercontinental ia ser frente ao Boca Juniors, mas a surpresa chegou novamente! Os Colombianos empataram em Buenos Aires (0-0) e empataram em casa (1-1). A eliminatória só foi resolvida nas penalidades. Aí, Juan Carlos Henao defendeu quatro e o Once Caldas venceu por 2-0, conquistando de forma sensacional a Taça Libertadores. O estádio de Manizales explodia de alegria. O Once era vencedor da Taça Libertadores e seria o adversário do FC Porto na Taça Intercontinental.
A Taça Intercontinental é uma competição que coloca frente a frente os campeões da Europa e da América do Sul. Ao longo de décadas, esta prestigiante competição determina o clube campeão do mundo!
A Taça Intercontinental disputou-se nestes moldes pela última vez, sendo substituída em 2005 por um campeonato mundial de clubes, juntando todos os clubes campeões de todas as confederações do planeta.
O FC Porto (campeão europeu) defrontou o Once Caldas (campeão da América do Sul). Num jogo épico disputado em Yokohama, o FC Porto não desperdiçou a oportnidade de conquistar o 2º título mundial, tornando Yokohama num das cidades-talismã do Dragão.