É oficial: um painel ONU concluiu que Julian Assange foi detido arbitrariamente. Os cinco especialistas independentes que integram o grupo analisaram a queixa apresentada, em 2014, pelo fundador do WikiLeaks, e apelam agora às “autoridades suecas e britânicas” para colocarem um ponto final na detenção e respeitarem o seu direito a ser indemnizado.
Assange deveria poder ficar livre e ser indenizado, diz ONUhttps://t.co/6zwvAHQr2z pic.twitter.com/Y5LjR7rRfX— Terra Notícias (@TerraNoticiasBR) 5 Février 2016
Christophe Peschoux, do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, explica: “Uma detenção pode ser legal – os procedimentos legais existentes foram implementados – e mesmo assim ser arbitrária. E, neste caso, o grupo de trabalho decidiu que a detenção de Assange pode ser legal mas é arbitrária.” Isto é, a legislação ou a sua aplicação são pouco razoáveis nas circunstâncias em causa.
(Confrontar parágrafo 4.2 do documento preparado pelo Gabinete de Documentação