A Dinamarca é um dos países europeus que tenta dissuadir a chegada de migrantes e os pedidos de asilo no seu território. Para isso avança com medidas polémicas.
O governo dinamarquês prolongou os controlos de identidade na fronteira com a Alemanha. A medida, que tinha sido implementada a quatro de janeiro, foi prolongada por mais 20 dias.
Esta quarta-feira, o parlamento começou também a debater as controversas mudanças na lei da imigração. O governo minoritário pretende confiscar aos refugiados os bens superiores a dez mil coroas, o equivalente a 1300 euros, para pagar o acolhimento no país.
O projeto inicial previa o confisco de bens superiores a 3 mil coroas, o equivalente a 400 euros.
Face às críticas, a ministra da Imigração e Integração, Inger Støjberg, anunciou que, com base no acordo com os opositores sociais-democratas, estão excluídas alianças e objetos de valor sentimental. A lei conta agora com o apoio da maioria dos partidos e poderá ser aprovada no final do mês.