Os dinamarqueses disseram não a uma maior participação nas políticas de justiça e policiamento da União Europeia. No referendo realizado esta quinta-feira, a maioria de eurocéticos do país escandinavo rejeitou a soberania de Bruxelas para as questões judiciais e policiais.
O “Não” recolheu entre 52 e 53% por cento dos votos. A taxa de participação ultrapassou os 70%.
Os dinamarqueses já tem um estatuto especial na União Europeia.
Depois de terem rejeitado em 1992 o tratado de Maastricht…e terem aprovado no ano seguinte, uma versão alternativa, gozam de determinadas exceções: união monetária e económica, defesa, cooperação policial e jurídica e cidadania.
Os defensores do sim garantiam que a Dinamarca precisava de dar mais poderes a Bruxelas para permanecer na Europol.
A campanha do não, que acabou por vencer, garante que essa expulsão é pura fantasia euroentusiasta. E dá o exemplo da Noruega, país que está fora da União, mas participa sem problemas na Europol.
Recorde-se que