A situação na Síria e, em particular, a intervenção militar da Rússia no país são pratos fortes do encontro que reúne, esta segunda-feira, os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia no Luxemburgo.
À chegada, o chefe da diplomacia luxemburguesa, Jean Asselborn, não escondeu a preocupação: “De um ponto de vista militar seria muito mau ou até fatal, para dizer a verdade, se mais dez ou cem mil sírios se tornassem refugiados por causa de ataques descoordenados.”
Do lado francês também se ouviram palavras, em tom de crítica, sobre um alegado apoio russo ao regime de Bashar al-Assad e sobre ataques a outros alvos que não as posições do autodenominado Estado Islâmico.
“A Rússia não atinge o autodenominado Estado Islâmico e apoia o regime de Bashar al-Assad. Por isso, exigimos, e vamos dizê-lo claramente nas conclusões que serão adotadas esta segunda-feira no conselho de ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, que a Rússia também contribua para uma solução po