Pelo segundo dia consecutivo, a Rússia bombardeou vários alvos na Síria. De acordo com as autoridades de Moscovo, a aviação russa atingiu depósitos de armas, um campo de treinos e postos de comando do autoproclamado Estado Islâmico na região de Idleb, no noroeste do país e nas províncias de Hama e Homs, no centro.
Os meios de comunicação sírios dizem ainda que foram bombardeadas posições estratégicas da Frente al-Nusra, um grupo de insurgentes que estará ligado à Al-Qaeda.
Um comandante sírio garante que “a aviação russa está a dar uma importante ajuda no combate às guerrilhas do Estado Islâmico e do al-Nusra que lutam juntas nesta região”.
A Rússia enviou para a Síria 50 aviões militares e helicópteros. A comunidade internacional, liderada por Washington continua a levantar várias dúvidas sobre as intenções de Moscovo: teme que para além dos ataques aos jihadistas, a intervenção russa esteja a atingir os rebeldes que se opõem a regime de Bashar al-Assad.