Não há consensos quanto ao número de vítimas daquela que já é considerada a mais grave tragédia dos últimos 25 anos durante a peregrinação anual Hajj, em Meca.
Os números oficiais avançados pelas autoridades da Arábia Saudita apontam para 769 mortos. Mas vários países, incluíndo a Índia e a Indonésia garantem que o balanço é bem mais negro. Também o Paquistão, país de origem de muitos dos peregrinos, afirma que “o governo saudita publicou fotografias de 1100 mártires de vários países. 1100 peregrinos que podem ser identificados nas embaixadas”.
O presidente iraniano Hassan Rohani, que esteve em Nova Iorque para a Assembleia Geral das Nações Unidas, regressou mais cedo a Teerão para participar nas cerimónias fúnebres das vítimas iranianas da tragédia. O país prestou homenagem a pelo menos 228 mortos. Rohani acusa as autoridades sauditas de terem reagido tarde e mal a esta tragédia: “A Arábia Saudita deveria assumir as suas obrigações legais e internacionais para com os cidadãos est