O Crédit Suisse avança com poupanças para fazer face ao impacto da valorização do franco helvético e da pesada multa paga nos Estados Unidos.
Os salários dos dirigentes vão baixar 25%, os bónus recuam 20% e serão deslocalizados empregos para zonas mais baratas. O objetivo é poupar 200 milhões de francos suíços até finais de 2017.
No ano passado, o banco suíço pagou uma multa recorde de 2,5 mil milhões de dólares nos Estados Unidos, por ajuda à evasão fiscal.
Em janeiro, o banco central suíço pôs fim à taxa de câmbio do franco em relação ao euro, provocando uma forte subida da divisa helvética.
O banco estima que a decisão terá um impacto negativo de pelo menos 3% nos lucros.
O Crédit Suisse viu já cair os lucros líquidos em quase 10% no ano passado. Atingiram o equivalente a dois mil milhões de euros.
