As ruas de Amã encheram-se para condenar o grupo Estado Islâmico, enquanto a aviação jordana voltava a fustigar posições dos extremistas na Síria.
A própria rainha Rania participou na manifestação na capital, onde milhares de pessoas condenaram a execução do piloto jordano, capturado e queimado vivo por militantes do Estado Islâmico.
Entre os manifestantes, o ex-deputado Ouda Qawwas sublinha que, para ele, “é muito importante, enquanto cristão que vive rodeado de muçulmanos na Jordânia, recordar e frisar que o que aconteceu não tem nada a ver com o Islão, ou qualquer tipo de religião ou crença”.
O rei Abdullah II prometeu uma “resposta severa” do seu país e a aviação jordana efetuou, esta sexta-feira pelo segundo dia consecutivo, vários raides aéreos contra posições dos extremistas no norte da Síria.
O Estado Islâmico acusou, por seu lado, a Jordânia de ter matado, num desses bombardeamentos, uma trabalhadora humanitária norte-americana, que se encontrava refém dos “jihadistas”