NATO preparada para intervir na Ucrânia

2015-02-06 5

É com ansiedade e medo que os Países do Báltico olham para a Rússia. Nesta floresta da Lituânia treinam vários voluntários paramilitares da União de Fuzileiros. As fileiras têm vindo a engrossar.

“Na verdade, a agressão russa contra a Ucrânia teve impacto na União. No ano passado, admitimos cerca de um milhar de novos membros na nossa organização e hoje contamos com mais de 8000 membros”, assegurou o comandante Liudas Gumbinas.

A anexação da Crimeia pela Rússia, na primavera de 2014, deixou a Europa estupefacta. Depois do conflito que opôs a Geórgia e a Ossétia do Sul, em 2008, a NATO assistiu a mais uma modificação unilateral das fronteiras, levada a cabo por Moscovo.

A NATO não pretende envolver-se a não ser que um dos seus membros seja ameaçado. A Ucrânia não é um membro.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, acusou a Rússia de violar o direito internacional.

“Na Ucrânia a violência está a piorar e a crise agudiza-se. A Rússia continua a desrespeitar as leis intern