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As agências de notícias Reuters e France Presse reportam que o grupo Estado Islâmico afirma ter queimado vivo o piloto jordaniano al-Kasaesbeh, refém do grupo. Segundo a France Presse, o Estado Islâmico divulgou um novo vídeo em que supostamente mostra o refém sendo queimado. A autenticidade do vídeo não foi confirmada.
O piloto foi capturado pelos militantes radicais após a queda de seu avião durante uma operação da coalizão internacional no leste da Síria em dezembro, liderada pelos Estados Unidos e que bombardeia alvos do grupo na Síria e no Iraque.
O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) divulgou nesta terça-feira (3) fotos e um vídeo em que supostamente mostra o piloto jordaniano Muath al-Kaseasbeh sendo queimado vivo, informou o Site -- portal norte-americano que monitora a atividade dos jihadistas.
Na gravação, de 22 minutos e 34 segundos de duração e cuja autenticidade não pôde ser verificada, Kasasbeh aparece caminhando por uma área em ruínas com edifícios derruídos, onde é esperado por uma fila de extremistas mascarados.
Em seguida, vê-se o piloto no interior de uma jaula, com imagens intercaladas de vítimas de supostos bombardeios da aviação da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos contra o EI, e na qual a Jordânia participa.
Um dos mascarados leva então uma tocha que outro jihadista acende e a aproxima de um pavio, que se estende desde o exterior da jaula até seu interior. Rapidamente a chama se expande e atinge o piloto, que é queimado vivo.
Segundo a TV jordaniana, o piloto foi morto em 3 de janeiro.
A Casa Branca afirmou que as agências de inteligência dos Estados Unidos estavam trabalhando para autenticar o vídeo. O presidente Barack Obama afirmou que as imagens demonstram a "barbaridade" do grupo.
"Os Estados Unidos condenam fortemente as ações do EI e exigimos a imediata libertação de todos aqueles mantidos reféns pelo Isil", disse a porta-voz da Casa Branca Bernadette Meehan, em comunicado. "Nos solidarizamos com o governo da Jordânia e o povo da Jordânia", disse ela.
Para libertar o jordaniano, os radicais exigiam a soltura da terrorista iraquiana Sajida al Rishawi, condenada à morte pela Justiça jordaniana.
O governo de Amã havia decidido libertar a mulher com a condição de que os extremistas comprovassem que Kasaesbeh estivesse vivo. Como não receberam nenhuma prova de vida, a troca não foi efetuada.
Ele fora capturado em 24 de dezembro pelo EI após o caça que ele comandava cair na Síria. O avião integrava a coalizão liderada pelos Estados Unidos para derrotar o grupo extremista. (Com agências internacionais)