A Justiça Egípcia volta a atacar-se aos membros da Irmandade Muçulmana (IM) ao condenar 183 pessoas à pena de morte.
A decisão foi confirmada pelo tribunal de Gizé, após a receção de um parecer não vinculativo da máxima autoridade religiosa do país, do qual dependia a sentença.
Os 183 indivíduos, 34 dos quais foram condenados à revelia, são acusados de terem morto 14 polícias durante o assalto a uma esquadra em Kerdasa, nos arredores da capital, em agosto de 2013.
As autoridades acusam um antigo deputado do partido islamita assim como um membro do grupo radical Jihad Islâmica de terem preparado o massacre, em resposta à dispersão de vários protestos da Irmandade Muçulmana no mesmo mês.
Desde o derrube do presidente islamita moderado Mohamed Mursi, em julho de 2013, que centenas de membros da IM foram condenados à pena capital.
Uma perseguição denunciada pelas organizações de defesa dos direitos humanos quando o novo regime militar egípcio considera o grupo islamita como um