A Jordânia cede ao ultimato do grupo Estado Islâmico e afirma estar pronta a libertar uma jihadista iraquiana condenada à morte, para obter a libertação de um piloto da força aérea do país.
Num comunicado difundido ontem, o grupo islamita tinha ameaçado executar em 24 horas o piloto jordano, sequestrado no dia 24 de Dezembro após a queda do seu caça F16 em território sírio, assim como um refém japonês, se Sajida al-Rishawi não fosse libertada.
O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros japonês encontra-se em Amã, onde afirma prosseguirem as negociações com o grupo islamita para a libertação do jornalista Kenji Goto, raptado desde outubro.
O grupo Estado Islâmico tinha afirmado, na semana passada, ter executado outro refém japonês, depois de ter exigido um resgate de 200 milhões de dólares a Tóquio pela libertação dos dois homens.
Esta quarta-feira, centenas de pessoas reuniram-se na capital japoneas, numa vigília para exigir a libertação de Kenji Goto.