No aniversário dos setenta anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz, criado pelo regime nazi alemão próximo de Cracóvia, na Polónia, os sobreviventes exortaram o mundo a não repetir os crimes do Holocausto.
No lugar onde perderam a vida de forma tão cruel cerca de 60 mil pessoas, aqueles que se salvaram carregaram pela vida fora recordações traumáticas.
“Não queremos que o nosso passado seja o futuro dos nossos filhos.”, disse um sobrevivente, Roman Kent.
Ronald Lauder, presidente do Congresso Judaico Mundial, falou de inquietações atuais:
“Não posso ignorar o que está a acontecer hoje. Judeus são perseguidos na Europa mais uma vez, apenas por serem judeus.”
As quatro maiores câmaras de gás de Auschwitz comportavam, cada uma, 2 mil pessoas para serem mortas de uma só vez.
Entre 20 maio de 1940 a 27 de janeiro de 1945 foram mortos em Auschwitz quase 60 mil prisioneiros – aproximadamente um milhão de judeus, entre 70 mil a 74 mil polacos, 21 mil ciganos e cer