Na Turquia, Recep Tayyip Erdogan confirma a sede de se tornar no chefe incontornável da nação, apesar dos poderes meramente protocolares da sua função.
No seu novo e polémico palácio, no valor de 490 milhões de euros, presidiu esta segunda-feira o primeiro conselho de ministros do seu mandato.
A constituição turca permite ao presidente presidir à reunião do conselho em vez do primeiro-ministro. Poucos foram os que usaram essa prerrogativa e nenhum o fez durante os seus mandatos como chefe do governo.
A oposição critica-lhe esta mania das grandezas, acusa-o de deriva autoritária e islamita e diz que, com a nomeação de
Ahmet Davutoglu, na chefia do partido e do governo, Erdogan tentou garantir que ninguém lhe fará sombra.