A 22 de abril de 2013, Giorgio Napolitano prestou juramento pela segunda vez como Presidente da República italiana. Uma reeleição histórica. Depois de cinco dias de votação, o parlamento não conseguia escolher um novo chefe de Estado. Napolitano aceita continuar por “dever de responsabilidade à Nação.”
As legislativas de fevereiro desse mesmo ano resultam num parlamento sem maioria. Em plena crise da zona euro e sem coligações que a desbloqueassem, a Itália paralisa em termos políticos. A situação, no entanto, não é estranha a Napolitano enquanto Presidente.
Licenciado em direito, Giorgio Napolitano, logo após juntar-se ao Partido Comunista italiano, foi eleito deputado em 1953 e assim se manteve até finais da década de oitenta do século passado. Foi nomeado ministro do Interior no executivo de Romano Prodi, em 1996.
Antes disso, de 1989 a 1992, foi eurodeputado. Voltaria a Bruxelas em 1999, então pelos Democratas de Esquerda italianos após ter-se desiludido com os comunistas. Ma