Um tribunal egípcio absolveu 26 homens julgados por homossexualidade, detidos em dezembro num banho público e acusados de “libertinagem”.
Os acusados, entre os quais figuravam o dono do banho público e quatro empregados, foram conduzidos, algemados, para uma cela de grandes dimensões na sala do tribunal.
“O veredicto reflete a aplicação correta da lei. Desde o início que não esperávamos outra coisa. Contudo, os direitos dos acusados só serão integralmente observados quando as pessoas que atentaram contra a honra deles forem levadas a tribunal”, disse Tarek el-Awady, advogado de defesa.
A operação policial foi filmada e difundida por uma televisão privada pró-regime, num programa da apresentadora Mona al-Iraqi.
“Que Deus castigue esta repórter pelo que ela fez para tentar destruir a honra de 26 jovens.
Nem sequer veio aqui para filmar a absolvição. Se fosse uma verdadeira repórter teria estado aqui”, disse um familiar de um dos acusados.
A lei egípcia não proíbe expressamente