Os croatas preparam-se para as presidenciais de domingo, pela sexta vez desde a independência em 1991,com as sondagens a apontarem como favorito o actual chefe de estado, Ivo Josipovic, o candidato de centro-esquerda.
A maior concorrente de Josipovic é a candidata dos conservadores, Kolinda Grabar-Kitarovic, atual secretária-geral adjunta da NATO. Grabar-Kitarovic tem feito críticas severas ao presidente, responsabilizando-o por não ter forçado o governo a assumir medidas mais eficazes contra a crise.
Na corrida estão outros dois candidatos, o jovem Ivan Sincic, líder de uma associação que luta contra os abusos aos direitos sociais e Milan Kujundzic, apoiado pela direita.
As sondagens dão a Josipovic 46% dos votos, seguido de Grabar-Kitarovic, com 35%, com Sincic e Kujundzic muito atrás, com 9% e 7%, respectivamente.
Nas suas declarações de campanha, Josipovic defendeu a reforma do Estado, da administração e do sistema judicial. A Croácia atravessou o seu sexto ano de recessão económica, o que colocou a crise no centro dos debates eleitorais.
A Comissão Europeia prevê para a Croácia um défice de 0,7% em 2014. Com um déficit público de 5,6% do Produto Interno Bruto (PIB), o país regista uma dívida pública de cerca de 82% do PIB, e uma taxa de desemprego de cerca de 18%.