Os Estados Unidos acusam a Coreia do Norte de estar por detrás do ciberataque ao estúdios da Sony Picture cujo filme “ A entrevista” parodia o líder comunista, Kim Jong Un
Apesar do isolamento, Pyoniang tem desenvolvido recursos para travar uma guerra sofisticada a partir do projeto chamado Bureau 121.
A denúnica foi efetuada por um desertor norte- coreano, antigo professor de informática refugiado, desde 2004, na Coreia do Sul: “Os ciberpriratas são as mais talentosas pessoas na Coreia do Norte. São a classe de colarinho branco na sociedade norte-coreana, os que recebem um tratamento melhor e são mais respeitados na sociedade.”
Esta unidade – Bureau 121 – compreende cerca de 1.800 ciber-guerreiros, e é considerada a elite das forças armadas.
A Sony Pictures oficializou o cancelamento da estreia do filme, prevista para 25 de dezembro, depois de grandes cadeias de cinema nos EUA terem recusado exibir a película, no seguimento de uma série de graves ameaças realizadas pelo grupo que assumiu a responsabilidade pelo ataque, denominado “Guardiões da Paz”.
“Eu acho que quando a ameaça muda do mundo virtual para o mundo físico, os dominós começam a cair, porque antes, quando era apenas ciberataque não havia realmente pessoas em perigo mas agora pode haver. Uma vez que a ameaça muda para o mundo físico ficamos mais vulneráveis e há que tomar decisões e fazer escolhas”
Sony Pictures, unidade da Sony Corp do Japão, é o distribuidor de “A Entrevista”, uma comédia que ficciona um complô para assassinar o líder norte-coreano Kim Jong Un.
A Coreia do Norte descreveu o filme como um “ato de guerra”.