Milhares de palestinianos reuniram-se em Ramallah no funeral de um de seus altos funcionários, Ziad Abu Ein, falecido quarta-feira após uma altercação com militares israelitas. A concentração acabou em confrontos.
O acidente ocorre após meses de manifestações violentas em Jerusalém, Tel Aviv e Cisjordânia.
As autoridades palestinianas responsabilizam os militares hebreus pela morte do ministro.
O diretor do Instituto forense palestiniano participou na autópsia e afirma: “A morte é um resultado de – e eu quero enfatizar – um ataque, foi um ataque, não acidente natural”
A morte de Ziad Abu Ein exacerba a tensão entre as duas partes em conflito e as acusações sobre as causas da morte multiplicam-se.
Os médicos jordanos e palestinianos que participaram da autópsia concluiram que a morte do ministro foi provocada “por espancamentos, inalação de gás lacrimogéneo e atraso dos cuidados médicos “.
Fontes médicas israelitas asseguram por seu turno que a autópsia revelou que o ministro tinha morrido de um ataque do coração que pode estar relacionado com o stress inerente ao confronto com os militares.
Ziad Abu Ein participava numa manifestação contra os colonatos israelitas quando foi abordado por um grupo de trinta soldados e guardas de fronteira. Foi interpelado fisicamente e agarrado pelo pescoço antes de desfalecer.