O governo português espera receber verbas do novo plano de investimento europeu para alguns dos 59 projetos que considera prioritários na área dos transportes e infraestruturas.
Mas os fundos são cobiçados por dois mil projetos vindos de toda a União Europeia (UE).
O executivo europeu vai trabalhar sobre um dossier de 610 páginas com propostas nos setores da energia, transportes, redes digitais, Investigação e desenvolvimento, educação e saúde.
Em causa está um mecanismo de co-financiamento, já que o chamado plano Juncker pretende alavancar 315 mil milhões de euros de investimento privado, mas o conjunto dos projetos apresentados têm um orçamento quatro vezes mais alto, no total de 1300 mil milhões de euros.
Os ministros das Finanças são o primeiro crivo de uma lista que depois será discutida na cimeira dos chefes de Estado e de Governo, a 18 e 19 de dezembro.
Bruxelas já disse que é o mérito dos projetos que deve contar e não a habitual tentativa de equilibrar a distribuição de verbas pelas várias regiões da UE.