Os aliados na luta contra o grupo sunita radical Estado Islâmico vão enviar mais 1500 militares para ajudar no combate à jihad no Iraque. O anúncio foi feito pelo comandante norte-americano que dirige as operações da coligação internacional.
Poucas horas antes de aterrar – precisamente no Iraque – para uma visita surpresa, Chuck Hagel, o secretário da Defesa cessante, disse, numa revista às tropas norte-americanas no Kuwait, ter “dados tangíveis” que provam que “o apoio e a ajuda da coligação, incluindo dos Estados Unidos, tem, de facto, permitido às forças iraquianas recuperar algum terreno” e deu-lhes “um novo impulso, organização (e) estrutura”.
Depois de ter avançado praticamente até às portas de Bagdade, o grupo Estado Islâmico começou a sofrer cada vez mais reveses, à medida que a coligação internacional foi ganhando forma e peso. As forças iraquianas e os peshmerga no terreno já conseguiram libertar a refinaria de Baiji, a maior do país, de um cerco que durava desde o verão e também já recuperaram a estratégica barragem de Mosul.